sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Contramão, chuva e realização fora de BH tornam histórico 10º Churrascão do Csap

10, um número simbólico e mágico. A 10ª edição de um dos mais tradicionais eventos promovidos pelo Diretório Acadêmico do Curso Superior de Administração Pública somente poderia acontecer em uma data próxima àquelas das celebrações da chegada ao mundo dos dois maiores jogadores de futebol de todos os tempos. O Churrascão do Csap completou seu primeiro decênio um dia antes de Édson Arantes do Nascimento completar, em 23 de outubro, seu 71º aniversário e oito dias antes de ‘Don’ Diego Armando Maradona chegar aos 51.

Mas, para realizar o evento de 2011, a representação discente contou com a importante participação de alguns ex-alunos, os veteranos Raquel Franco, do X, Bruno Reis, do XII, e Bárbara Sales, do XVIII, a anfitriã da festa, que se prontificaram a comercializar o passaporte de acesso à comemoração. Em Nova Lima, não foi a primeira oportunidade que essa grande confraternização deixou a capital mineira, mas dessa vez havia convidados e ‘invasores’ diferentes daquela de 2005, ano em que a cidade do Leão do Bonfim também recebeu-na. A chuva que se fez presente desde o primeiro minuto do Churrascão não deu trégua por um instante, mas não afastou ninguém das atrações propagandeadas por, pelo menos, um mês pela organização.


Realmente, não houve escassez nos combustíveis para o movimento contínuo debaixo das tendas armadas com lonas que impediam que a água que despejava incessante prejudicasse de alguma forma. Afinal, os festejantes cortaram a Região Metropolitana e até outras regiões para desfrutar momentos únicos a cada ano para os csapianos. Cerveja, vodka, cachaça, catuaba, refrigerantes, água e citrus, como anunciado no folder informativo, fizeram companhia durante todo o tempo, bem como as demais surpresas preparadas que animaram a centena de calouros e veteranos, muitos dos quais se encontravam pela primeira vez.

A mudança de perfil dos participantes dos Churrascões era visível para aqueles que acompanharam a evolução do ‘rendez-vous’ que mais agrega alunos e ex-alunos da mais tradicional instituição de ensino da Administração Pública em Minas Gerais. Se há quatro anos era notável a predominância de quem já estava formado e alguns poucos graduandos, agora pode-se observar a maioria significativa de atuais estudantes da Fundação João Pinheiro, ainda que os recém-formados também tenham marcado presença.

Essas diferenças, no entanto, foram apenas um ingrediente novo para criar mais um produto bem sucedido, um encontro com a satisfação da imensa maioria presente, para não cairmos na unanimidade burra conceituada pelo tricolor Nelson Rodrigues. E as canções entoadas por Felipe Saman e Banda em um sertanejo universitário embalaram o começo de noite de ex, atuais e futuros EPPGGs e o pagode do Contramão, dos representantes da ‘Matilha Prateada’ Guilherme ‘Pilha’ Parentoni e Toninho ‘Nightlover’, animou-os até, literalmente, o fim do dia.


O resultado de tudo isso, claro, foi o estabelecimento de novas amizades e o estreitamento daquelas já existentes e a promissora perspectiva de outros bons momentos a serem curtidos por essas novas parcerias. Como de se esperar, houve também os ébrios ocasionais que, dessa vez, atendendo ao apelo emanado da sociedade, aderiram em peso à alternativa do ‘Transbebum’, que, comodamente, levou, em duas viagens ao seu ponto de origem, o centro da capital, aqueles que optaram por essa solução.

Os novos ou instantâneos affairs poderão ser acompanhados por aí, nos próximos capítulos dessa história csapiana que só cresce e se solidifica. Afinal, como se pode lembrar das tradicionais aulas de Sociologia com aquela professora de sempre, o homem na sociedade busca a sensação de pertencimento e no Csap isso é, de alguma forma, um pouco ou muito verdade.

Claro fica também que a profecia de Lucas Salles, o presidente do DA e garçom nos momentos vagos do evento, se concretizou até mais do que ele esperava. Para ele, não fosse a chuva e a data seria ainda mais inesquecível, seria mítica. Mas o que ele não imaginava é que além do simbolismo do 10, o 22 de outubro de 2011 ficará, sim, marcado como um dia para se recordar com gosto.

Então, o que se tem a dizer é ‘Muchas gracias, por todo!’ e aguardar até a próxima edição do Churrascão do Csap e, se alguém perguntar, dizer que fomos por aí, provavelmente, nos bares da vida.

Leonardo D.R. Silva (XI Csap)

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