Xoxota
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1
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x
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2
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XXaVecos
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Nenhum dos espectadores estava preparado para o que viria
às 11 horas da manhã do dia 9 de Junho de 2013 naquela quadra de futebol de
salão da academia tropical. A batalha épica entre XXaVecos e XoXotas teve
contornos dramáticos e absolutamente inesperados. Era jogo de Davi contra
Golias, Tetra campeões contra pipoqueiros. As análises precedentes ao certame
já davam como certa a classificação do time do 20, mas a bola pune a
arrogância, e o que foi testemunhado naquela manhã de inverno foi mais do que
uma simples vitória: foi o renascimento de um time, a redenção dos oprimidos.
Depois desse devaneio inicial, vamos ao jogo em si. O time
do XXaVecos começou mais consistente em quadra, mas sem conseguir criar chances
de gol, já que o XoXota se defendia bem e não dava espaços para os adversários
. Com a partida truncada ambos os times acabaram abusando de chutes de fora da
área, principalmente com seus arqueiros. Num desses lances o goleiro Felipe
Galvão carimbou a trave adversária. Por parte do 25 o primeiro tento resultou
de um lance que o Henrique completou para as redes um chute de fora da área do
PVC. Jogada do 27, gol do 25. O gol não mudou o ritmo de jogo, e apesar da
intensidade de ambas as partes, não houveram chances claras no resto da
primeira etapa, que terminou de fato com o 1 a 0.
Sofrimento não faltou para o 25 no segundo tempo, onde
desde o primeiro momento o time do XoXota foi para cima e se apresentou mais
agressivo em quadra. Como recompensa, conseguiram o primeiro gol após falha na
saída de bola adversária. Depois do empate, as ações se equilibraram com ambas
as equipes acertartando bons lances e testando a trave adversária. Mas era dia
do 25, e numa grande jogada finalizada pelo Vinicim os XXaVecos retomaram a
dianteira no marcador. Surpreendentemente, essa vantagem no placar foi bem
administrada, o que mostra a atual maturidade do time outrora conhecido por
suas amareladas. Mas a equipe do XoXota não se entregou, e conseguiu sufocar os
adversários e fazer a torcida local passar por diversos sustos. No final, cada
segundo que passava e cada bola tirada eram comemoradas com ênfase pelo 25. O
apito final que decretou a vitória acabou sendo muito mais do que um momento de
alegria, mas sim um grito de desabafo, já que apenas o time do 20 ainda não
havia perdido para o XXaVecos no CSAPÃO. Mais do que a união, garra ou força da
vontade, o que possibilitou essa conquista no domingo foi a camisa: amarela, e
hoje mais pesada do que nunca. Chupa Ausier.
171
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12
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x
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7
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Trinidad e TeuBago FC
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Esse jogo prometia. Uma reedição
da final da edição passada, porém, na semifinal. A campanha das equipes na fase
de grupos, no Clausura 12 foi: Trinidad -> 66,7% de aproveitamento, 171
-> 83,3% de aproveitamento. No Apertura 13 foi: Trinidad -> 83,3% de
aproveitamento, 171 -> 83,3% de aproveitamento. No Clausura 12 o Trinidad
vinha com a moral de serem os únicos calouros, na era recente do CSAPão, a
chegar à final. O 171 vinha com a moral de, naquele momento, estar buscando o
bicampeonato consecutivo. Dessa vez, o Trinidad já não é mais calouro e tem o
artilheiro isolado do campeonato. E o 171 veio passar da semi para buscar o
tricampeonato consecutivo.
O Trinidad, estreando a camisa
nova, vermelha com uma “faixa de três X”, começou mais forte. Apesar de ainda
estando 0x0, Thiago (171) ter acertado a trave, quem fez o primeiro da partida
foi Jair (Trinidad). Ai, Nandinho (171) também acerta a trave. A trave aparece
mais uma vez, com o chute do goleiro Pedro (Trinidad). A trave dá uma trégua e
os mais jovens se impõem. Com dois gols do artilheiro Bruno Santos (Trinidad),
que já havia recebido um cartão amarelo ainda no 0x0, o Trinidad põe 3x0 no
placar. E na arquibancada já se escuta um ouzado dizendo: “Acabou o jogo”. Mal
sabia ele...
Quem conhece o 171 sabe que é na
hora do aperto que eles crescem. Próximo do meio do primeiro tempo, 3x0 no
placar eles começaram a fazer a tática do goleiro-linha com extrema qualidade.
E aí começa. 3x1. Toma um baque. Goleiro-linha tem seu risco. 4x1. E se
recompõe. 4x2. 4x3. 4x4. O Trinidad se abala. Mas consegue fazer deter a
virada. 5x4 pro Trinidad. Antes do final do 1º tempo o 171 deixa o placar igual
em 5x5.
No segundo tempo. O domínio do
171 foi claro. O Trinidad simplesmente... não aguentou. 6x5, gol de Thiago (171).
7x5, gol de Rafael (171). 8x5, Rafael (171) de novo. 9x5, Diego (171). 10x5,
Rafael (171). Aí o Trinidad tentou mostrar que também sabia fazer
goleiro-linha. Mas já era tarde. 10x6, gol de Jair (Trinidad). 11x6, Diego
(171). 12x6, Rafael (171). 12x7, Brunos Santos (Trinidad), fazendo seu 37º no
Apertura 13. Ainda deu tempo de Nandinho (171) colocar mais uma bola na trave.
Final.
Embalado pela música de Rafael,
o 171 vai à final do Apertura 13 com chance de ser tricampeão consecutivo do
CSAPão!
E chegamos à final:
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